Tenho vindo a contar os dias em que a minha imaginação foge de mim para um outro lugar onde só te encontro, sozinho, sem ninguém´... parece que me chamas .. queres falar comigo ... queres pedir-me desculpa por me fazeres chorar!
Às vezes parecia-me muito mais fácil chegar aqui e “gritar” ... mas nem sons emito ... até isso tiraste de mim ...
Mas o mais engraçado é que não te culpo ... A única culpada sou eu porque este sentimento de não sei bem de quê já dura à demasiado tempo ...
Hoje estive a falar com alguém que me disse que isto que eu nutria por ti já não era gostar, nem nada, era apenas criancice e teimosia de uma criança a quem foi tirado um doce e só fica feliz se o devolverem ...
Parece-te ridículo?
Se ao menos soubesses como a mim me pareceu ...
Não teve qualquer sentido e senti-me a pessoa mais desprotegida do mundo porque alguém estava a ironizar o que sinto ...
Porque alguém se estava a dar ao luxo de interpretar os meus sentimentos sem perceber a minha maneira de ser e, de repente, fez-se luz na minha cabeça ... mas é isso mesmo que conta nesta sociedade ... é a imagem e não o conteúdo, são as palavras e não os actos ...
É muito mais fácil colocar rótulos nas pessoas e nem sequer tentar conhece-las, é muito mais fácil julgar os outros sem termos a certeza de que é feita a essência de cada um de nós e porquê? Porque conhecer alguém requer trabalho ... requer vontade ... requer o saber de conseguir olhar mais além .. além do que é visto pelo olhar ... algo que trazemos cá dentro e faz de nós as pessoas que somos ...
Qual é o rotulo que tenho?
Sabes dizer-me?
Estou presa às minhas paredes mas sou eu que vejo as minhas janelas e destruo as minhas portas porque talvez dê demasiado trabalho a procurar saídas, porque talvez esteja cansada de as procurar e elas fugirem, porque talvez já me tenha habituado a esta solidão ou porque simplesmente não consigo ... E pergunto-me muitas vezes, se estivesses ao meu lado seria diferente? Era só isso que queria saber ...
Às vezes parecia-me muito mais fácil chegar aqui e “gritar” ... mas nem sons emito ... até isso tiraste de mim ...
Mas o mais engraçado é que não te culpo ... A única culpada sou eu porque este sentimento de não sei bem de quê já dura à demasiado tempo ...
Hoje estive a falar com alguém que me disse que isto que eu nutria por ti já não era gostar, nem nada, era apenas criancice e teimosia de uma criança a quem foi tirado um doce e só fica feliz se o devolverem ...
Parece-te ridículo?
Se ao menos soubesses como a mim me pareceu ...
Não teve qualquer sentido e senti-me a pessoa mais desprotegida do mundo porque alguém estava a ironizar o que sinto ...
Porque alguém se estava a dar ao luxo de interpretar os meus sentimentos sem perceber a minha maneira de ser e, de repente, fez-se luz na minha cabeça ... mas é isso mesmo que conta nesta sociedade ... é a imagem e não o conteúdo, são as palavras e não os actos ...
É muito mais fácil colocar rótulos nas pessoas e nem sequer tentar conhece-las, é muito mais fácil julgar os outros sem termos a certeza de que é feita a essência de cada um de nós e porquê? Porque conhecer alguém requer trabalho ... requer vontade ... requer o saber de conseguir olhar mais além .. além do que é visto pelo olhar ... algo que trazemos cá dentro e faz de nós as pessoas que somos ...
Qual é o rotulo que tenho?
Sabes dizer-me?
Estou presa às minhas paredes mas sou eu que vejo as minhas janelas e destruo as minhas portas porque talvez dê demasiado trabalho a procurar saídas, porque talvez esteja cansada de as procurar e elas fugirem, porque talvez já me tenha habituado a esta solidão ou porque simplesmente não consigo ... E pergunto-me muitas vezes, se estivesses ao meu lado seria diferente? Era só isso que queria saber ...
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